Movimento Nacional e Global
O protagonismo da sociedade que abre caminhos para os dados
Reunimos aqui algumas das principais iniciativas da sociedade civil pela abertura de dados, não só públicos, mas de empresas, prática já adotada por diversas em todo o mundo. Conhece alguma interessante que não encontrou em nosso website? Então não deixe de entrar em contato conosco! 😉
Pobreza, doença, fome, mudança climática, guerra, riscos existenciais e desigualdade: o mundo enfrenta muitos problemas grandes e aterradores. É nesses grandes desafios que vários movimentos no Brasil e no mundo, liderados por segmentos da própria sociedade, buscam induzir mudanças de padrões de vida apropriando-se dos novos recursos oferecidos por uma cultura de transparência e o uso de dados abertos. Inúmeras áreas e iniciativas podem se beneficiar de dados mais acessíveis, assim como trabalhos de jornalistas de dados, projetos de inovação cívica e controle social. Conheça a seguir projetos referenciais para quem procura ou quer publicar dados abertos de forma organizada, legível por máquina e seguindo parâmetros de qualidade. O nosso movimento mantém também um perfil especial nas redes sociais só para o tema, não deixe de acompanhar!
| Open Knowledge
A Open Knowledge Foundation surgiu em maio de 2004, em Cambridge (Inglaterra). Ela desenvolveu o famoso software de portais de dados, CKAN, usado por muitos governos em seus projetos de dados abertos, e o OpenSpending, que visa monitorar todas as transações financeiras governamentais em todo o mundo. Eles ainda administram a School of Data (Escola de Dados), uma atividade de formação, disponibilizando cursos para qualquer público interessado em conhecer ferramentas para usar os dados de maneira eficaz. Utiliza advocacia, tecnologia e treinamento para desbloquear informações importantes e permitir que as pessoas compartilhem conhecimento, coordenando uma rede internacional de indivíduos engajados em promover a abertura e ajudá-la a alcançar todo o seu potencial - a fundação monitora os níveis de abertura em todo o mundo e aprimora a cultura de abertura com produtos e serviços (incluindo o CKAN, e ainda o guia Open Data Handbook).
Em seu Programa de Ciência de Dados para Inovação Cívica no Brasil, a Open Knowledge Brasil aplica expertise em tecnologia para desenvolver projetos como o Perfil Político, que reúne dados para comparar o histórico de políticos, e o Serenata de Amor, que usa inteligência artificial para fiscalizar gastos da Câmara dos Deputados. O projeto existe desde 2016 e já encontrou 8.276 reembolsos suspeitos no valor total de R$ 3,6 milhões.
| Escola de Dados e encontro Cerveja com Dados
A Escola de Dados é uma rede global que ajuda organizações sociais, jornalistas, agentes públicos e cidadãos a tirar o máximo proveito dos dados para resolver problemas reais em prol de sociedades mais conscientes, sustentáveis e justas. Como mencionado anteriormente, uma iniciativa de capacitação da Open Knowledge. Desde 2017, o braço brasileiro (iniciado em 2013) promove encontros locais de pessoas interessadas no trabalho com dados, a partir de diferentes abordagens, já tendo realizado colaborativamente 40 edições do evento em mais de 15 cidades diferentes, em todas as regiões do Brasil. O Cerveja com Dados é gratuito e em 2020, contou com edições em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Teresina, Fortaleza e ainda sua terceira edição no Recife.
| Open Data Institute (ODI)
O ODI foi cofundado em 2012 pelo inventor da web Sir Tim Berners-Lee e pelo especialista em inteligência artificial Sir Nigel Shadbolt para mostrar o valor dos dados abertos e defender seu uso inovador para alavancar mudanças positivas em todo o mundo. É uma iniciativa independente (sediada em Londres), sem fins lucrativos e não partidária que, desde a criação, com alcance internacional, possui centenas de membros, milhares de pessoas treinadas, dezenas de startups incubadas. Trabalham com empresas e governos para criar um ecossistema de dados abertos e confiável, promovendo mudanças sustentáveis de comportamento nas instituições. Disponibilizam ainda kits de ferramentas de instruções para download gratuito. O instituto mantém uma newsletter semanal gratuita, a "The Week in Data", com as melhores novidades de histórias e eventos de dados - desde notícias de última hora até inovações de ponta.
| Open Contracting Partnership
A Parceria de Contratação Aberta surgiu de uma comunidade entusiasta de especialistas em políticas, líderes e ativistas que acreditam que melhores dados abertos e mais envolvimento da comunidade podem transformar projetos, bens e serviços públicos. Foi iniciado em um encontro de design em 2012, formando uma aliança para promover a colaboração, a inovação e a ação coletiva. O Grupo Banco Mundial serviu como anfitrião da iniciativa até o final de 2014.
Na primeira reunião global de contratação aberta em Joanesburgo, África do Sul, mais de 150 participantes globais e locais co-criaram um plano de trabalho e um conjunto de princípios globais que enquadraram um entendimento comum de contratação aberta. Esse trabalho levou a um processo de um ano, resultando no Open Contracting Data Standard em 2014, um padrão global não proprietário estruturado para refletir o ciclo completo de contratação. O padrão permite que usuários e parceiros em todo o mundo publiquem dados compartilháveis, reutilizáveis e legíveis por máquina, agregue esses dados com suas próprias informações e construa ferramentas para analisar ou compartilhar esses dados.
>Saiba como implementar.
| Rede OD4D
A Open Data for Development (OD4D) é uma rede global comprometida com o avanço do entendimento, uso e impacto dos dados abertos. A iniciativa apoia projetos de pesquisas críticas e a evolução de ecossistemas de dados abertos nos países em desenvolvimento, a fim de estimular mudanças sociais, aumentar a transparência do governo e fortalecer o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Concretizou o State of Open Data, um ambicioso projeto de pesquisa de 18 meses, projetado para refletir sobre 10 anos de ação comunitária e revisar a capacidade dos dados abertos para enfrentar os desafios sociais e econômicos em vários setores, regiões e comunidades. Com mais de 65 autores, um Conselho Editorial e uma metodologia de desenvolvimento que permite flexibilidade e feedback da comunidade, traz histórias, horizontes e uma infinidade de perspectivas para a tarefa de revisar o estado dos dados abertos.
| Iniciativa de Transparência nas Indústrias Extrativas (EITI)
Uma coalizão de governos, empresas e sociedade civil, a EITI defende a abertura à maneira como os países gerenciam recursos naturais, como petróleo, gás e metais. Os países que implementam o Padrão da EITI comprometem-se a divulgar totalmente a receita de recursos naturais. A equipe aborda questões de fornecimento e qualidade de dados entre os Ministérios, bem como o uso da demanda - trabalhando com órgãos de supervisão e sociedade civil em relação à capacitação, realização de hackathons, visualizações e criação de ciclos de feedback sobre questões levantadas pelos dados.
| Open Data for Resilience Initiative
Em 2011, a Global Facility para Redução e Recuperação de Desastres (GFDRR) lançou a Open Data for Resilience Initiative (OpenDRI) para aplicar os conceitos da movimentação global de dados abertos aos desafios de reduzir a vulnerabilidade a riscos naturais e aos impactos das mudanças climáticas. O OpenDRI apoia as equipes regionais de gerenciamento de riscos de desastres do Banco Mundial para desenvolver capacidade e propriedade em longo prazo de projetos de dados abertos com países clientes, adaptados para atender necessidades e objetivos específicos das partes interessadas - através de três áreas principais: compartilhamento, coleta e uso de dados (saiba mais sobre o projeto aqui).
| Open Source Compass
As tecnologias emergentes - de segurança cibernética e blockchain ao aprendizado de máquina e robótica física - estão sendo desenvolvidas em um ambiente de código aberto a uma velocidade impressionante. Existem mais de 30 milhões de desenvolvedores trabalhando em mais de 96 milhões de projetos de software em todo o mundo no GitHub (mapeados até setembro de 2018). Com muita freqüência, os esforços de inovação e as decisões de investimento são feitos com dados limitados. Gratuita, fácil de usar e disponível ao público, a ferramenta "Bússola de Código Aberto", desenvolvida através de uma parceria da Deloitte e Datawheel, permite que os usuários acessem esse levantamento, encontrando projetos, linguagens de programação e locais de interesse. Ainda é possível explorar tecnologias, executar comparações, compartilhar e baixar dados até o primeiro trimestre de 2019. Seu objetivo é fornecer insights para ajudar os líderes de negócios na busca por novas tecnologias e identificar oportunidades de inovação, detectar riscos potenciais e ter um panorama sobre talentos. O website também auxilia startups e desenvolvedores na avaliação de ferramentas e no cenário competitivo, além de ajudar estudantes e professores a elaborar projetos com software de código aberto.
| Open Geospatial Consortium
O Open Geospatial Consortium (OGC) é uma organização internacional voluntária composta por quase 500 empresas, agências governamentais e universidades que colaboram para desenvolver padrões para dados geoespaciais. Até a presente data, o OGC desenvolveu mais de 30 padrões para uma variedade de tipos de dados geoespaciais, incluindo o formato KML desenvolvido pelo Google e enviado ao OGC.
| Our World in Data
Uma das principais razões pelas quais não alcançamos o progresso de que somos capazes é que não fazemos uso suficiente de pesquisas e dados existentes: o conhecimento importante é frequentemente armazenado em bancos de dados inacessíveis, trancados atrás de paywalls e enterrados sob o jargão em trabalhos acadêmicos. O objetivo desta iniciativa é tornar o conhecimento sobre os grandes problemas acessível e compreensível: Our World in Data trata de pesquisa e dados para avançar contra os maiores problemas do mundo.
Em um website estreitamente integrado, o SDG-Tracker.org, apresentam os dados e pesquisas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Em 2015, todos os países do mundo se inscreveram para alcançar os ODS até 2030 e construíram este portal para acompanhar o progresso em direção a eles. O SDG-Tracker é uma publicação amplamente acessada que apresenta todos os dados disponíveis mais recentes sobre os 232 indicadores-SDG com os quais os 17 objetivos são avaliados.
Financiado através de doações, ambos são esforços colaborativos entre pesquisadores da Universidade de Oxford (que são os editores científicos do conteúdo) e a organização sem fins lucrativos Global Change Data Lab, que publica e mantém o site e as ferramentas de dados que tornam o trabalho possível.
| The Feminist Open Government Initiative (FOGO)
A Iniciativa de Governo Aberto Feminista utiliza a Parceria de Governo Aberto para construir uma coalizão global coordenada em torno de uma abordagem centrada em gênero de Governo Aberto. É uma parceria entre a OGP, o Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento, Resultados para o Desenvolvimento e o Governo do Canadá. O financiamento inicial da iniciativa é fornecido pelas entidades canadenses.
>No Brasil, a plataforma “Dona Maria” foi criada e desenvolvida a partir da maratona Hackathon de Gênero e Cidadania, uma iniciativa do Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados com o objetivo de estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas capazes de auxiliar na redução da violência de gênero e no aumento da participação da mulher na política.
>Conheça ainda 12 aplicativos que contribuem para o combate à violência contra a mulher.
| Dataversity
Dataversity apresenta novos conteúdos todos os dias. É composto por notícias, artigos, webinars e blogs publicados que oferecem recursos educacionais para a comunidade mundial de profissionais, especialistas e desenvolvedores que trabalham com o uso e gerenciamento de dados. A sua missão é fornecer a melhor fonte de educação para qualquer pessoa que precise entender o assunto e seu universo de usos (com tópicos que incluem, mas não estão limitados a: gestão de dados, arquitetura e modelagem de dados, Smart Data, Big Data, Bancos de dados, Enterprise Information Management (negócios), Ciência de Dados e ainda Analytics). Possui uma newsletter e também uma comunidade online:
□ Internacionais Regionais e Locais
| BCN Iniciativa Barcelona Open Data
A Iniciativa Barcelona Open Data é uma associação que nasceu para promover dados abertos na cidade de Barcelona (Espanha). Uma das iniciativas mais robustas do mundo e seus objetivos são promover capacitação de cidadãos no uso de dados abertos, oferecer ferramentas de treinamento, ampliação de conhecimento em geral e apoio a projetos empresariais baseados em dados abertos.
| Code for America
A Code for America é um organização não partidária fundada em 2009, nos Estados Unidos, para abordar o fosso cada vez maior entre os setores público e privado em seu uso efetivo da tecnologia e design. Busca melhorar os serviços governamentais para todos, começando com aqueles que mais precisam deles. A entidade começou recrutando profissionais de tecnologia e design para trabalhar com os governos das cidades no país, a fim de criar aplicativos de código aberto e promover abertura, participação e eficiência no governo, e tornou-se uma rede intersetorial de profissionais da inovação cívica e uma plataforma para “hacking cívico“.
A Rede de Brigadas do Code for America é composta por mais de 25.000 membros ativos em 80 capítulos de grupos de voluntários em todo o país comprometidos em enfrentar desafios e promover mudanças reais em suas comunidades locais. O Code for America também administra uma Comunidade, onde os membros da Brigada trabalham no governo local para melhorar os serviços. Finalmente, por meio da Iniciativa Talent, trabalha para aumentar a conscientização e colocar mais pessoas em empregos de tecnologia de interesse público.
| Data Quality Campaign
A Data Quality Campaign (DQC) é a voz líder nos EUA em políticas e uso de dados educacionais. Entre seus objetivos estão aumentar a compreensão do público sobre o valor dos dados educacionais; garantir que todos os interessados na educação tenham acesso oportuno às informações corretas; melhorar a capacidade e as condições de professores e líderes escolares usarem dados; liderar esforços para criar consenso e colaboração para o uso eficaz de dados para melhorar os resultados da educação e ainda construir conhecimento, recomendações e recursos baseados em evidências para o campo.
□ Brasileiras
Muitos dados públicos brasileiros estão disponíveis, mas não necessariamente acessíveis. Mesmo que a informação seja publicada em um portal de transparência, nem sempre ela está em um formato legível por máquina, ou utilizando um formato aberto, ou conta com descrição (metadados) que facilitem a interpretação (manual ou automática) desses dados. Nosso portal possui duas seções especiais para esclarecer o cenário da abertura de dados governamentais no país (sua história e panorama das bases disponíveis), outra voltada ao movimento pernambucano, e abaixo listamos iniciativas referenciais no país que contribuem para o progresso dessa cultura.
| Base dos Dados
A iniciativa tem o objetivo de catalogar dados públicos, mapeando bases de dados brasileiras e internacionais para facilitar o acesso e uso por acadêmicos, jornalistas, desenvolvedores, sociedade civil. Já são mais de 500 bases registradas de diversos países (Brasil, EUA, Índia, Japão, México, etc), temas diversos (arte, economia, crime, educação, meio ambiente, ciência, dados de censos, projetos, satélites, entre outros).
| Brasil.IO
É um Repositório de dados públicos disponibilizados em formato acessível: mesmo que a informação esteja disponível não significa que ela está em um formato acessível, ou seja, que ela possui um formato estruturado ou que possua metadados que facilitem a extração manual ou automática desses dados. Além do problema relativo à acessibilidade, que torna tudo mais lento e custoso, não existe um lugar comum em que todos os esses dados estejam organizados, catalogados e linkados, o que dificulta ainda mais o acesso (ou a descoberta desse tipo de informação). O projeto colaborativo foi criado para resolver esses problemas e tem um grande destaque pela criação de uma plataforma confiável de dados sobre casos da covid-19 em todo o país.
| Ciência Aberta
O grupo de trabalho em Ciência Aberta é uma comunidade de pesquisadores brasileiros que compartilham, capacitam e refletem sobre práticas acadêmicas abertas em suas variadas manifestações, também defendendo infraestrutura e políticas adequadas para esse fim.
| Code for Curitiba
O Code for America nasceu como uma rede de pessoas que aliam o melhor da tecnologia e do design para melhorar serviços prestados pelo governo. O Code for Curitiba, seguindo a iniciativa norte-americana, acredita que uma democracia saudável é aquela em que o governo e as pessoas se juntam para melhorar sua comunidade.
| Colaboradados
É uma iniciativa colaborativa que busca reunir, demonstrar, investigar e monitorar o acesso à informação no Brasil. A ideia surgiu da jornalista de dados Judite Cypreste, que após idas e vindas em diversas bases de dados, decidiu reunir seu conhecimento em um só lugar, o Colaboradados (confira um debate sobre o projeto aqui).
| Data For Good
Visando utilizar os dados para a tomada de melhores decisões e causar impactos positivos na sociedade, surgiu o Movimento Data For Good, uma iniciativa liderada pela Social Good Brasil em parceria com a Fundação Telefônica Vivo e o Instituto Humanize. O objetivo é aglutinar as pessoas em prol do objetivo comum de trabalhar educação e uso de dados para apoiar iniciativas sociais. Com sede em Fortaleza, a empresa promoveu em junho de 2019, em Recife, o primeiro encontro fora do eixo do Sudeste.
Coordenador do Movimento Data for Good explica a iniciativa >
| Fiquem Sabendo
O Fiquem Sabendo é uma agência de dados independente e especializada no uso da Lei de Acesso à Informação (LAI) com foco em revelar informações de interesse social que o poder público não divulga. Sua missão é veicular, por meio de uma linguagem clara, transparente e de fácil compreensão, séries estatísticas que permitam ao leitor compreender como os serviços públicos estão sendo prestados no Brasil e de que forma o dinheiro do contribuinte está sendo gasto. Desde 26 de maio de 2015, quando o website foi ao ar, segundo informam, já publicaram quase 500 reportagens e fizeram mais de mil de pedidos de informação via Lei de Acesso.
| Legal Hackers
O Legal Hackers é um movimento global sobre Direito e Tecnologia que nasceu em 2011, nos Estados Unidos, que reúne pessoas de diferentes formações acadêmicas e profissionais em várias cidades do mundo para discutir esses temas e implementar soluções tecnológicas na área jurídica. É fruto de um movimento de juristas, empresários e especialistas na área da tecnologia da informação contra algumas propostas legislativas que estavam em tramitação no Congresso norte-americano e ameaçavam a liberdade na Internet. Esse grupo, então, organizou-se para pensar sobre como a tecnologia pode ajudar na solução de problemas jurídicos e o movimento ganhou o planeta, estando presente em 59 cidades de 30 países.
Em setembro de 2017, tivemos a formação do primeiro capítulo brasileiro, em Natal, Rio Grande do Norte – atualmente a iniciativa já registra outras constituições locais em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) São Paulo (SP), Sete Lagoas (MG).
| Hackers Clubes (Maceió, Teresina, …)
“A maior inimiga da corrupção é a transparência”, defende Lucas M.A.C ao falar sobre um projeto especial de fiscalização de gastos públicos criado por hackers de Teresina. O Peba – Indexador de Dados Públicos, foi lançado em 2015 e tem como objetivo facilitar o acesso a dados que geralmente estão disponíveis nos portais de transparência dos órgãos públicos, mas de forma ininteligível.
A fantástica iniciativa é apenas mais uma do leque do clube, que ainda realiza maratonas em prol de causas sociais, como o “Hackaton pela Vida” e incentiva a doação de sangue por seus membros. Os clubes servem como local comunitário para reunir pessoas interessadas em tecnologia, incentivando projetos e encontros (a exemplo também do Oxe Hacker Clube em Maceió).
□ Podcasts
A produção de podcasts no Brasil disparou na última década e meia. No total, a produção dos 100 principais podcasts brasileiros cresceu em 200 vezes desde 2005, chegando a mais de 3.400 episódios publicados em 2018. Em comparação, os 100 principais podcasts nos EUA produziram cerca de 5.800 episódios no mesmo ano. Os dados são de uma pesquisa inédita realizada pela agência de pesquisas, análises e estudos orientados por dados no setor de mídia e comunicação, VOLT Data Lab.
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Pizza de Dados
O Pizza de Dados é uma iniciativa de 3 apaixonados por ciência de dados que viviam discutindo assuntos, links e conselhos de carreira. A vontade de aprender mais e compartilhar conhecimento era comum a todos e a ausência de um canal em português para tratar desses temas, levou à ideia de formar um podcast sobre o assunto. O nome é uma espécie de “homenagem” ao repositório datascience.pizza, que se tornou em pouco tempo uma referência de material de estudos de ciência de dados em português.
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Segurança Legal
O podcast Segurança Legal trata sobre temas que envolvem Direito da Tecnologia, Segurança da Informação e tecnologia de forma geral. No ar desde 2012, busca fazer uma análise séria e isenta dos temas abordados, sempre levando em conta estudos científicos e fontes relevantes.
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